O Centro Universitário Católica do Tocantins sediou, no dia 04 de março, o Seminário “Acessibilidade em Pauta: participação política e cidadania nas eleições de 2020”, realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral – TRE-TO, com apoio do Unicatólica.
O evento teve como objetivo promover o debate de questões relacionadas à acessibilidade e contou com a participação de diversas autoridades do seguimento, entre eles, o juiz auxiliar da presidência do Tribunal Superior Eleitoral, Fernando Pessôa da Silveira Mello; do procurador da República em São Paulo, doutor em Direto Constitucional, Luiz Carlos Gonçalves; do secretário de Tecnologia da Informação, Valdenir Júnior, que apresentará o Diagnóstico de Acessibilidade dos Locais de Votação no Tocantins; e do servidor do TRE-TO e integrante da Comissão de Acessibilidade do Tribunal, Clairton Thomazi. A mesa foi presidida pela juíza membro do TRE-TO, Ângela Issa Haonat.
O integrante da Comissão de Acessibilidade do Tribunal, Clairton Thomazi, cego desde os seus 18 anos, dividiu com o público presente um pouco da sua história de superação e como conseguiu seguir em frente e alcançou autonomia como deficiente visual. Há três anos no TRE, Thomazi fala que o evento é importante para sensibilizar o público para a questão da acessibilidade, “hoje nós temos um quantitativo de normativas de leis que já nos suprem bem a questão de acessibilidade, o que falta é consciência da população, desde estacionar numa vaga de deficiente, sem ser deficiente”, fala.
Em sua fala, Thomazi ainda parabenizou a instituição pelo alto nível de acessibilidade e disse que “trazer esse evento para dentro da instituição de ensino, dentro de um público que está sendo formando, que serão os futuros gestores públicos ou privados, sensibilizar esse público com esse tema é muito importante e o Tribunal reconhece isso, por isso sai de dentro dos corredores do Tribunal para entrar dentro da academia”, explica.
A juíza e coordenadora Comissão de Acessibilidade do TRE-TO, Ângela Issa Haonat, quem buscou o UniCatólica para firmar a parceria, fala que “a conscientização e a participação política democrática pertence a todos nós. A ideia de trazer esse evento para a academia é justamente quebrar aquela barreira que eu entendo que é a mais forte, quando nós falamos de acessibilidade. Então, conscientizar as pessoas da importância do processo eleitoral e a compreensão que ele é para todas as pessoas, inclusive as pessoas que possuem deficiências, é muito importante”, finaliza.
