No último sábado, 12 de maio, o Núcleo de Acessibilidade da Católica do Tocantins promoveu o evento de Libras, com o objetivo de comemorar os 16 anos do reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS para a comunidade surda.
O vice-diretor administrativo da Católica, mestre Rílu Dani Cosme, fez a abertura do evento, acolhendo todos os presentes, desejando um bom aprendizado.
A primeira palestra foi ministrada pelo egresso de Administração da Católica, professor Renato Leão, com a palestra “Que língua é essa? ”. Renato fez uma comparação entre a oralidade e a escrita da Língua Portuguesa e a Libras, relatando algumas discussões sobre essa relação na comunidade surda. “Todos devem aprender pelo menos o básico de Libras, para atender pequenas demandas. Quando há essa comunicação em língua de sinais, dá um conforto muito grande na pessoa surda”, relata o professor.
A professora Maria Inês fez a segunda apresentação, com a palestra “Cultura surda”, contando sua trajetória, desde a infância até a escolha da profissão, “antes de aprender a língua de sinais eu era dependente da minha mãe e de uma colega da escola, pois não havia interpretes na escola”. Maria Inês relatou vários fatores atrelados a cultura surda, a experiência visual, a questão linguística, aspectos familiares, literatura surda, vida social e esportiva, artes visuais, política e alguns artefatos, e finalizou “ não nos consideramos deficientes, pois podemos fazer qualquer coisa”.
Os dois palestrantes são surdos, durante todo o evento teve interpretes para facilitar a comunicação.
O evento contou com duas oficinas, “Aprenda o básico da Libras” ministrada pela colaboradora da Católica do Tocantins, Eliete Ribeiro, e a oficina “Quem sou eu em Libras?”, por Venicios Linden, professor e representando o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.
