2014
maio
19
Institucional

Cesta básica de Palmas é 5ª mais barata

Acadêmicos de Ciências Contábeis da Católica do Tocantins, com a ​orientação do Professor Samuel Chiesa, começaram ​em abril,​ uma pesquisa de preços dos produtos​ da cesta básica em Palmas. A novidade do projeto é que ​a metodologia utilizada é a mesma do DIEESE​ (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos)​. Com o uso desta técnica, o valor d​a cesta básica de Palmas pode ser comparado com outras 18 capitais brasileiras. A pesquisa foi feita em 13 supermercados da cidade, nas regiões Sul, Norte e Centro, tendo como resultado a média dos preços.  A pesquisa do DIEESE é publicada no mês posterior ao pesquisado.

No primeiro mês foi constatado que Palmas têm a quinta cesta mais barata do Brasil, com valor de R$ 286,354, estando atrás apenas das cidades de Natal (R$ 282,56), Salvador (274,38), João Pessoa (270,15) e Aracaju (238,04). A cesta mais cara é a de Porto Alegre, no valor de R$ 359,37.

Com base no custo apurado para a cesta de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve​ ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família,​com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em abril deste ano, o menor salário necessário deveria ser de R$ 3.019,07, ou seja, 4,17 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00. Em março, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 2.992,19, ou 4,13 vezes o piso vigente. Em abril de 2013, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.892,47, o que representava 4,26 vezes o mínimo de então (R$ 678,00).   (Fonte: DIEESE – 08 de maio de 2014).

  

                                                                           TABELA

                                                      Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos

                                                 Custo e variação da cesta básica em 19 capitais

                                                                    Brasil – Abril de 2014


 

Capital

 

Valor da cesta

(R$)

 

Variação mensal (%)

Porcentagem do salário mínimo líquido

 

Tempo de trabalho

Variação no ano (%)

Variação      anual

(%)

Porto Alegre

359,37

0,90

53,95

109h12m

9,17

15,08

São Paulo

357,85

1,82

53,72

108h44m

 9,35

3,94

Florianópolis

351,66

1,74

52,80

106h51m

10,12

12,92

Vitória

351,27

2,20

52,74

106h44m

9,30

6,79

Rio de Janeiro

346,18

0,31

51,97

105h12m

9,72

5,70

Belo Horizonte

342,49

11,39

51,42

104h04m

9,68

5,53

Curitiba

335,73

1,88

50,40

102h01m

11,42

13,16

Brasília

331,53

2,63

49,77

100h44m

14,43

7,06

Campo Grande

330,61

0,30

49,64

100h28m

9,76

11,70

Belém

310,91

0,80

46,68

94h29m

4,92

1,21

Manaus

309,66

0,48

46,49

94h06m

0,63

-8,83

Goiânia

293,27

-5,41

44,03

89h07m

6,77

3,18

Recife

288,67

3,07

43,34

87h43m

5,09

-3,24

Fortaleza

288,42

0,70

43,30

87h38m

5,47

-0,91

Palmas

286,35

42,99

87h01m

Natal

282,56

4,15

42,42

85h52m

3,37

-1,40

Salvador

274,38

0,67

41,19

83h23m

3,49

2,36

João Pessoa

270,15

2,65

40,56

82h05m

4,38

-7,15

Aracaju

238,04

5,41

35,74

72h20m

9,81

-3,91

            Fonte: DIEESE

           (-) Dado Inexistente

 

 

Publicado por ANA CLAUDIA RICHARDELLI MOREIRA DE C. SOARES

Notícias Recentes

30 abril 2024
Inscrições abertas para competição de ponte de palito de picolé
30 abril 2024
Educadores e acadêmicos se reúnem em Café com a Reitora
26 abril 2024
Acadêmicos apresentam resultados do Projeto Frentiscão