A Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMA), em parceria com o Centro Universitário Católica do Tocantins, Guarda Metropolitana de Palmas (GMP), Secretaria Municipal de Saúde (Sesmu), Secretaria Estadual de Saúde (SES) e Centro Universitário Luterano de Palmas, promoveram dos dias 19 a 22 de agosto, o I Simpósio sobre Controle Populacional de Capivaras. Participaram do evento, o professor e médico veterinário Luis Flávio Botelho, e a médica veterinária da instituição, Helen Roberta Amaral.
O simpósio teve como objetivo discutir a diminuição do número capivaras em centros urbanos, objetivando a mitigação do contato humano com os animais selvagens que são reservatórios de vários agentes patogênicos de caráter zoonótico.
O primeiro dia do evento aconteceu no auditório do UniCatólica, com a palestra da gerente da FMA, Bruna Almeida, apresentando diagnóstico populacional de capivaras na cidade de Palmas. O encontro proporcionou um debate sobre formas adequadas e alternativas de manejo e monitoramento da população desses animais em Palmas, além dos cuidados necessários para o convívio harmonioso entre animais e ser humano e a circulação das capivaras na cidade.
Para o professor e médico veterinário Luis Flávio Botelho, “participar deste evento foi engrandecedor, pois, além do aprendizado, sabemos o risco que os frequentadores de áreas de convívio com aqueles roedores correm, deste modo, podemos auxiliar na prevenção de zoonoses tão importantes, que é o foco da Saúde Única, uma interação harmônica entre meio ambiente, animais e seres humanos, sem que haja malefício a nenhuma área”.
O simpósio foi realizado em dois momentos, sendo um teórico e a outra prática, com o curso cirúrgico de vasectomia em capivaras, que aconteceu na quinta-feira. Ao todo, três animais vasectomizados, além disso, os aninais receberam chips de identificação.
De acordo com o diagnóstico populacional de capivaras realizado em 2018, identificou 172 indivíduos da espécie, entre as quais, 74 pertenciam a um único grupo, que tem o Parque Cesamar como espaço de convivência. O ritmo de reprodução desses animais silvestres, e a proximidade dessa espécie com o homem foram questionados no simpósio.
