2018
maio
03
Geral

Medicina Veterinária promove Projeto de Extensão na APAE

Os acadêmicos de Medicina Veterinária da Católica do Tocantins, participantes do Projeto de Extensão “Importância Social dos Animais de Companhia: Posse Responsável e Cão da Alegria”, realizaram a primeira visita na APAE de Palmas, no dia 24 de abril.

O projeto tem por objetivo realizar ações por meio da utilização de animais em prol do desenvolvimento social, emocional, físico e /ou cognitivo de idosos, crianças e pessoas com necessidades especiais.

No primeiro encontro os alunos da APAE tiveram a oportunidade de fazer carinho na cadela, chamada Filó, escovar os pelos e interagir jogando bolinha. A primeira visita teve por objetivo realizar uma primeira apresentação do animal aos alunos da APAE. A cadela é uma border collie pertencente a acadêmica Ana Paula Kothe. “As atividades foram simples, mas desenvolve a coordenação motora e os aspectos emocionais dos alunos”, disse a coordenadora do curso, professora mestra Juliana Pieroni.

O projeto de extensão surgiu em comunhão com outro já existente, o projeto da posse responsável. Dentro do programa foi pensado em algo a mais para a sociedade, surgindo a cinoterapia, uma abordagem terapêutica que tem como diferencial o uso de cães como co-terapeutas no tratamento físico, psíquico e emocional de pessoas com necessidades especiais.

Os acadêmicos passaram por uma seleção e estão recebendo treinamento específico para estarem habilitados a participar do projeto. O treinamento é feito pelo adestrador, egresso de Zootecnia e acadêmico de Medicina Veterinária, Flávio Cilli.

“Esse é um projeto que desejamos que seja prorrogado, para abranger a inauguração do Hospital do Amor, e ajudar no tratamento dos pacientes com câncer. Hoje estamos na APAE, mas a ideia é ir para o lar dos idosos e posteriormente no Hospital do Amor. Trabalho a 20 anos com cães, então tudo que tiver relacionado com esse animal eu tento me inserir e inserir os outros acadêmicos, porque é uma maneira de mostrar que existem outros mundos, não só a parte de curativo, mas preventivo, comportamental, e outras áreas”, disse o adestrador, Flávio Cilli.

Na primeira visita já houve resultado positivo. As crianças que não gostam de contato físico conseguiram involuntariamente fazer contato com o animal. Uma maneira de fazer fisioterapia sem forçamento, induzir a criança no estimulo do cão.

Participam do projeto 16 acadêmicos. A intenção é que as visitas aconteçam semanalmente na APAE, com atividade diferente a cada encontro.

Publicado por Ana Claudia Richardelli

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