Debate
Confecção de caixas para abelhas sem ferrão é destaque em evento
O curso de Zootecnia do Centro Universitário Católica do Tocantins, juntamente com o Grupo de Estudos de Abelhas sem Ferrão – GEASF, em parceria com o Ruraltins, promoveu o primeiro Ciclo de debates sobre Abelhas sem Ferrão, nos dias 08 e 09 de novembro, na unidade II.
Dentro da programação do evento, foi realizado o minicurso “Confecção de caixas para abelhas sem ferrão”, no galpão de máquinas, na tarde do dia 08, pelo extensionista rural e geólogo Wandro Cruz Gomes da Silva.
Em sua terceira visita na instituição, Wandro fala sobre Meliponicultura, uma criação racional de abelha sem ferrão. Segundo ele, “é uma atividade que cresce a cada ano, estou aqui para atualizar esse conhecimento, discutir o que tem de novidade no meio, ensina-los a fazer as caixas de forma simples e econômica”, fala.
Para a acadêmica do 10º período, Hagnys Alves Rodrigues, o minicurso é um ensinamento prático que auxilia no manejo das abelhas. “É importante aprender todas as fases do processo de criação nacional e reforçar a importância das abelhas nativas brasileiras que são fundamentais na polinização, responsáveis pela maioria dos alimentos consumidos”, explica.
A integrante do GEASF, acadêmica do 8º período de Zootecnia, Cecília Sousa Andrade, disse que o grupo de estudos foi criado nesse semestre com a ajuda do professor doutor Peter Garbez e da professora mestra Miriam das Mercês. “O grupo surgiu devido a importância que fomos vendo de fazer a preservação e conservação das abelhas nativas que estão sofrendo devido as queimadas no país, e mostrar para a comunidade acadêmica que não é somente a abelha com ferrão que pode produzir o mel, as abelhas nativas também tem muito potencial produtivo e muito valor agregado”, diz.
Para o professor doutor Peter Garbez, o Grupo de Estudos de Abelhas sem Ferrão é muito importante para os acadêmicos, de acordo com ele “com a criação do grupo, os acadêmicos têm a possibilidade de estudar com mais afinco as funções dessas abelhas no ambiente, e como nós podemos aproveitar essas abelhas para melhorar o desempenho da agricultura. Além disso, elas são importantes para a polarização das lavouras, cerca de 80% dos vegetais precisam de polinizadores que são os insetos que fazem, e boa parte destes insetos são as abelhas sem ferrão. Então é importante eles observar essa ligação entre a presença da abelha sem ferrão e um melhor resultado para a agricultura”, finaliza.
O evento Ciclo de debates sobre Abelhas sem Ferrão se encerrou no sábado, 09 de novembro, com a palestra “As abelhas nativas sem ferrão como um modelo Pet”.
Publicado por carla adriana