2011
jul
28
Institucional

Analista da UCB Virtual fala sobre o papel do tutor na educação a distância

O Analista em Educação a Distância da Universidade Católica de Brasilia UCB Virtual e Coordenador do Polo UCB Virtual de Palmas, Flávio Alves da Silva, retrata o papel do tutor na educação a distância.

O TUTOR NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

No dicionário de EAD (Romiszowics,1998) define-se tutor como “um elemento importante em muitos sistemas de EAD, sendo o principal responsável pelo processo de acompanhamento e controle do ensino aprendizagem”. O tutor é um ser humano. Um aprendiz. Um apontador de caminhos. Um incentivador de caminhadas. Uma bússola para não se perder na trilha. É um fio que une e promove a interação entre o homem (o aprendiz), a máquina (o computador) e o ciberespaço (o ambiente virtual de aprendizagem). Alguns pesquisadores sobre a EaD, como Sheila Oliveira e Gentil Filho (2006), apontam alguns tipos de tutores, atribuindo-lhes determinadas características, e sugerem determinados tipos de classes/grupos de estudantes com os quais esses tutores deveriam atuar. Como o Tutor Debatedor, que suscita a polêmica provocando com perguntas e comentários instigadores, para turmas tendendo à apatia e ao desinteresse. O Moderador que equalizar a participação dos envolvidos de turmas muito participativas. O Facilitador, que propicia todos os meios de contato com as informações para turmas que apresentam grau elevado de autonomia e iniciativa. Já o Condutor sabe para onde ir e consegue levar todos com ele. Por isso sua turma ideal seria a iniciante. Enquanto que o Regente mantém a visão do conjunto em turmas composta por pequenos grupos. E o Animador é o que motiva, incentiva e mantém acesa a chama da discussão, sem necessariamente apelar para a polêmica em qualquer turma. Contudo, esses tipos de tutor na verdade são papeis exercidos pelo tutor. São facetas as quais ele deve lançar mão para possibilitar a ligação entre o aprendiz e o saber. A atuação deve ser realizada de forma a utilizar todos esses tipos de tutoria. O tutor deve ter sensibilidade para identificar os padrões de uma turma e também ter flexibilidade para alternar as formas que atuará junto a essa turma em um dado momento. Deve-se ser tudo isso, e fazer uso do que for preciso no momento em que for necessário. Até porque os aprendizes devem ser tratados também em sua individualidade, ou seja, atender a turma de forma geral a partir de cada membro da turma. Pois o tutor é como um viajante que por conhecer e trilhar vários caminhos, aponta direções que podem ser seguidas. Mas como viajante aventureiro que não anda na “bitola” e sim que também se lança – e busca trazer consigo outras pessoas – em caminhos ainda não trilhados, na busca de conhecer novos mundos. E por fim, como um viajante atento e atencioso, para enxergar e apontar os novos conhecimentos que aparecem ao longo da trilha, fazendo com que a chegada ao destino seja motivo de comemoração, não por ter chegado, mas por tudo aquilo que trouxemos conosco e porque agora é hora de preparar a próxima caminhada.

Publicado por Ana Claudia Richardelli

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