Em um momento de recepção dos ingressantes no curso de Direito do Centro Universitário Católica do Tocantins (UniCatólica), os acadêmicos do primeiro período participaram nesta quarta-feira, 30, do “Batizado da Toga”, promovido pelo coordenador do curso, professor Mestre Eric Migani.
Em uma cerimônia simbólica realizada durante as aulas de Introdução ao Estudo do Direito dos turnos matutino e noturno, os acadêmicos receberam instruções sobre a prática jurídica e a importância da toga como símbolo da profissão. O coordenador do curso e docente, Eric Migani, destacou a importância da ética e da responsabilidade social para os futuros advogados.
“A ideia desse Batizado da Toga é despertar no aluno o que ele veio fazer no curso de Direito, qual a finalidade que ele quer no curso. O acadêmico entra com algumas ideias, mas acaba sendo um pouco desacreditado da capacidade que ele pode desenvolver aqui dentro. No primeiro período, o estudante acredita que é impossível se tornar juiz, promotor, delegado e ser um advogado de sucesso. A ideia de tirar uma foto, vestir a toga e criar uma memória visual é para que ele mantenha firme o seu ideal, o compromisso e compreenda que, para usar essa toga e atuar no sistema de justiça, é preciso empenho e acreditar no conteúdo que está sendo ministrado em nossa universidade”, destacou Eric.
O Batizado da Toga
Sob a gestão atual, esta iniciativa, conhecida como “Batizado de Toga”, busca esclarecer dúvidas comuns entre os estudantes e proporcionar uma compreensão mais profunda das diferentes funções no sistema de justiça.
Durante o evento, os acadêmicos tiveram a oportunidade de fazer perguntas essenciais sobre a profissão, como: faixa salarial de um juiz, promotor e advogado. Além disso, houve discussões sobre as responsabilidades de cada posição no sistema de justiça, esclarecendo equívocos comuns sobre hierarquia.
O principal objetivo do “Batizado de Toga” é eliminar a ideia de superioridade entre os profissionais do sistema de justiça. No sistema, cada profissional desempenha um papel fundamental, seja como promotor, juiz ou advogado. O evento enfatiza que todos têm seu lugar e importância no funcionamento da justiça.
Um dos destaques foram as togas exibidas aos estudantes. Ao todo foram três togas do sistema de justiça de primeiro grau e uma toga do segundo grau, doada pelo Tribunal de Justiça que já foi utilizada durante sessões judiciais. Os acadêmicos tiveram a oportunidade de usar as vestimentas, o que proporcionou uma conexão com a profissão e um sentimento de pertencimento à comunidade jurídica. “A principal finalidade do ‘Batizado de Toga’ é empoderar nossos alunos para falar que aqui ele consegue sim ser um belo profissional do sistema de justiça”, acrescentou o coordenador, Eric Migani.
Experiência dos ingressantes
Quem vivenciou este momento fundamental do curso foi o estudante do primeiro período do turno matutino, Thiago Martins de Carvalho. Ele conta que a vivência foi muito interessante, pois é uma forma de interação e aproximação do coordenador do curso e uma oportunidade para conhecer de perto as vestimentas jurídicas. “Foi uma experiência bacana e acredito que possa contribuir em nossa formação profissional, pois podemos ver as togas como inspiração para sermos quem quisermos. Também é legal ver de perto e vestir, pois quando as vemos nos juízes e promotores, por exemplo, imaginamos ser uma coisa bem distante, mas com essa iniciativa enxergamos que é possível chegar lá”, compartilhou o acadêmico.
A acadêmica do primeiro período do turno noturno, Hemylle Clarice Alencar, conta que cursar Direito é um sonho de infância. “O Batizado da Toga para mim foi uma experiência muito emocionante, me ver vestida do modo que eu sempre sonhei desde criança e saber que esse sonho está em processo de realização é um sentimento de pura alegria e satisfação. Eu sempre tive a certeza de que queria atuar como advogada, mas é muito bom o aprendizado sobre todas as partes, muitas coisas eu não tinha noção até o professor Eric nos explicar e é gratificante saber como funciona cada área do Direito”, concluiu Hemylle.
