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Medicina Veterinária promove Projeto de Extensão na APAE
Os acadêmicos de Medicina Veterinária da Católica do Tocantins, participantes do Projeto de Extensão “Importância Social dos Animais de Companhia: Posse Responsável e Cão da Alegria”, realizaram a primeira visita na APAE de Palmas, no dia 24 de abril.
O projeto tem por objetivo realizar ações por meio da utilização de animais em prol do desenvolvimento social, emocional, físico e /ou cognitivo de idosos, crianças e pessoas com necessidades especiais.
No primeiro encontro os alunos da APAE tiveram a oportunidade de fazer carinho na cadela, chamada Filó, escovar os pelos e interagir jogando bolinha. A primeira visita teve por objetivo realizar uma primeira apresentação do animal aos alunos da APAE. A cadela é uma border collie pertencente a acadêmica Ana Paula Kothe. “As atividades foram simples, mas desenvolve a coordenação motora e os aspectos emocionais dos alunos”, disse a coordenadora do curso, professora mestra Juliana Pieroni.
O projeto de extensão surgiu em comunhão com outro já existente, o projeto da posse responsável. Dentro do programa foi pensado em algo a mais para a sociedade, surgindo a cinoterapia, uma abordagem terapêutica que tem como diferencial o uso de cães como co-terapeutas no tratamento físico, psíquico e emocional de pessoas com necessidades especiais.
Os acadêmicos passaram por uma seleção e estão recebendo treinamento específico para estarem habilitados a participar do projeto. O treinamento é feito pelo adestrador, egresso de Zootecnia e acadêmico de Medicina Veterinária, Flávio Cilli.
“Esse é um projeto que desejamos que seja prorrogado, para abranger a inauguração do Hospital do Amor, e ajudar no tratamento dos pacientes com câncer. Hoje estamos na APAE, mas a ideia é ir para o lar dos idosos e posteriormente no Hospital do Amor. Trabalho a 20 anos com cães, então tudo que tiver relacionado com esse animal eu tento me inserir e inserir os outros acadêmicos, porque é uma maneira de mostrar que existem outros mundos, não só a parte de curativo, mas preventivo, comportamental, e outras áreas”, disse o adestrador, Flávio Cilli.
Na primeira visita já houve resultado positivo. As crianças que não gostam de contato físico conseguiram involuntariamente fazer contato com o animal. Uma maneira de fazer fisioterapia sem forçamento, induzir a criança no estimulo do cão.
Participam do projeto 16 acadêmicos. A intenção é que as visitas aconteçam semanalmente na APAE, com atividade diferente a cada encontro.
Publicado por Ana Claudia Richardelli