2012
nov
14
Geral

Semana Global de Empreendedorismo continua na Faculdade Católica

O 2º palestrante do Bate Papo de Negócios, Edição Especial, promovido pela Associação dos Jovens Empreendedores do Estado do Tocantins (Ajee/TO), em parceria com a Faculdade Católica do Tocantins foi sócio-proprietário do Mumbuca Bar e Restaurante José Ernesto Betelli. O empresário contou para alunos do Curso de Administração e de Ciências Contábeis a história de criação e solidificação do seu negócio. O palestrante de hoje, dia 14, é o sócio e proprietário da Rede Buffalos de Restaurantes, Diego Passoni.

“Um dia eu me perguntei: Como eu falo e oriento os outros a ter seu próprio negócio se eu ainda não tenho o meu? Achava isso contraditório e resolvi arriscar”, disse José Ernesto ao explicar que era analista do Sebrae quando decidiu abrir sua primeira empresa há quatro anos.

“É preciso que a juventude brasileira queira empreender. Não podemos continuar acreditando que a cultura de concurso público seja a dominante e mais estimulante para a nossa sociedade”, destacou o empresário.

O empresário contou que seu avô era um homem visionário e inovador. “Por volta de 1950 ele fundou, no interior de São Paulo, na cidade de Jundiaí, uma das primeiras empresas privadas do Brasil de coleta seletiva de lixo”, recordou.

Segundo o empresário seu pai fugiu do óbvio, que era fazer faculdade de administração de empresas e cuidar do negócio que já era da família. “Meu pai fez medicina e recém-formado mudou-se para a França para fazer especialização. Também passou por
dificuldades. Mas acreditou e inovou”, relatou.

José Ernesto recordou que com ele não foi diferente. “Seria muito mais fácil e cômodo para eu fazer faculdade de medicina”, destacou ao contar que fez faculdade de Comunicação Social e depois um MBA focado na gestão de empresas.

O jovem empresário, de 27 anos, relatou que foi o MBA que permitiu que ele participasse de um processo de seleção para trainee do Sebrae.  

Quando decidiu abrir uma empresa, vendeu a única coisa que tinha que era um carro, para investir o dinheiro na contratação de uma consultoria para levantar os dados, as demandas e as necessidades do mercado. “A gente precisava saber se era viável, porque ninguém ia investir dinheiro em algo que não fosse dar retorno. Mas, chega um momento que os dados não podem tomar a decisão. Pra gente esse momento chegou na hora de definir o ponto”, disse.

Antes de finalizar o empresário disse ainda que não encontrou ainda a sua zona de conforto no restaurante. “Eu chego lá e fico vendo tudo que está errado. É incrível como as coisas erradas se afloram aos meus olhos”, finalizou.

O evento

Para o professor André Pugliese, do curso de Administração da Faculdade Católica do Tocantins, o evento e o contato dos alunos com cases como o do Restaurante Mumbuca são, muitas vezes, mais enriquecedores do que aulas teóricas. “Aqui vocês tem contato com quem todos os dias vence as dificuldades e encontra soluções criativas para problemas empresariais”, destacou.

Publicado por Ana Claudia Richardelli

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