Institucional
Acadêmicos de Direito participam do projeto Fazendo Direitinho
O curso de Direito do Centro Universitário Católica do Tocantins realizou no último final de semana, 14 e 15 de setembro, mais uma edição do Projeto Fazendo Direitinho. O evento foi realizado no Lar Batista F. F. Soren, localizado no distrito de Luzimangues, em Porto Nacional, e contou com o apoio de 30 acadêmicos voluntários.
Hoje o abrigo atende 10 crianças internas que são enviadas pelo poder judiciário. No decorrer da semana são atendidas, em média, 70 crianças da comunidade, com atividades como: reforço escolar, balé e atividades direcionada as crianças.
Para Judite Rocha, assistente social e coordenadora da instituição, que está no Lar Batista há 17 anos, este projeto acrescenta muito na vida da criança e do adolescente de abrigo, “eles tem a oportunidade de conhecer novas pessoas, de brincar, de receber atenção, de conversar, muitas vezes até se abrir e contar os seus sonhos. É importante mostrar para os acadêmicos, que futuramente vão ocupar cargos importantes, a importância desse cunho social que a gente precisa ter na nossa vida, envolver a nossa família, envolver a nossa igreja, até mesmo nos envolvermos como profissionais, porque lugares como o Lar Batista precisam muito do voluntariado. É importante a pessoa dividir o seu saber, o seu dia com o outro. Vejo que foi importante para ambos os lados”, explica.
Acadêmico do 8º período, Arthur Quintanilha, disse que a experiência é única, “aqui nós conseguimos entender a história de cada criança, o que realmente elas vivem, na prática nunca é igual do que a gente aprende em teoria. O projeto nos incentiva a ajudar as pessoas mais carentes, principalmente às crianças que necessitam muito mais de carinho, muitos aqui perderam muito cedo o contato com familiar, ou sofreram algum trauma e nós podemos ajudar de alguma forma, mesmo que seja com carinho e atenção”.
Coordenador do projeto, o professor doutor Antônio Cesar Melo, reforça que as ações eram sempre muito pontuais, sem muita interação, porém com este novo formato, o projeto ganhou uma nova cara, “aqui eles tiveram a oportunidade de agir por 24 horas, estão vivenciando as necessidades das crianças, as histórias peculiares de cada criança que está aqui e estão amadurecendo, como sempre reforçamos na instituição que a formação dos nossos alunos tem que ser integral, eu acho que esse projeto colabora muito para isso, principalmente por ser mais humanista, diante de toda essa sociedade que estamos vivendo de digitalização. Então estamos colocando o contato com o ser humano como prioridade”, finaliza.
Publicado por carla adriana