FUNGOS TERMOFÍLICOS E SUAS ENZIMAS TERMOESTÁVEIS

  • Thompson de Oliveira Turíbio
  • Raphael Zanzio Pimenta
  • Bruna Mirrely Simões Vieira

Resumo

Os fungos termofílicos são uma pequena assembléia de fungos que não têm crescimento próximo à 20ºC e uma temperatura máxima de crescimento estendendo acima de 60ºC. Os fungos termofílicos são fontes potenciais de varias enzimas termofílicas usadas nas indústrias, desde lípases, xylanases, proteases, amilases e pectinases. A avaliação de produtores dessas enzimas constitui o primeiro passo na seleção de microrganismos que são potencialmente exploráveis. O conhecimento das propriedades e estruturas das proteínas, (produzidas em altas temperaturas), são importantes para a compreensão das bases que governam a estabilidade funcional das proteínas e o sucesso da persistência da vida em altas temperaturas. Em muitos processos as enzimas podem substituir substâncias químicas sintéticas e contribuir para processos de produção ou gerar benefícios para o meio ambiente, por meio da biodegradabilidade e pelo menor consumo de energia. Elas são mais específicas em sua ação do que as substâncias químicas sintéticas. Os fungos termofílicos são potencialmente fontes de produção de lípases, porém eles têm sido pouco usados comparados com outras espécies de termofílicos como os domínios Eukarya e Archaea. Uma possível explicação para esta situação é que o número de fungos termofílicos descritos é significativamente baixo, uma vez que sua temperatura de crescimento é da ordem de 60ºC e dos Archaea por volta de 113ºC. Pode-se citar, por exemplo, as celulases que são usadas em vários processos, principalmente, na extração de: componentes do chá verde, proteína de soja, óleos essenciais, aromatizantes e do amido da batata doce. Essas enzimas participam, ainda, dos processos de produção do vinagre de laranja e do Agar e na extração e clarificação de sucos de frutas cítricas.

Publicado
2018-04-24
Como Citar
Turíbio, T., Pimenta, R., & Vieira, B. (2018). FUNGOS TERMOFÍLICOS E SUAS ENZIMAS TERMOESTÁVEIS. Revista Integralização Universitária, 7(9). Recuperado de https://to.catolica.edu.br/revistas/index.php?journal=riu&page=article&op=view&path[]=291
Edição
Seção
Artigos

##plugins.generic.recommendByAuthor.heading##