2024
abr
19
Bate Papo

Egressa de zootecnia trabalha em pesquisa nos EUA

Irene Alexandre Reis, 27, se graduou em Zootecnia no Centro Universitário Católica do Tocantins (UniCatólica) em 2019 e não parou por aí. A zootecnista logo ingressou em um mestrado na Unesp de Jaboticabal – SP, com um projeto que teve foco na área de produção e nutrição de bovinos, sua pesquisa foi relacionada a suplementação estratégica de animais recriados a pasto.

Com o mestrado finalizado, Irene foi além e entrou em um doutorado na mesma universidade, mas com um foco diferente da pesquisa anterior, dessa vez, a agora mestra se voltou para a produção e qualidade da carne bovina. Sua pesquisa trabalha com perfil transcriptômico, ou seja, a expressão de genes relacionados à nutrição e diferentes modelos biológicos de animais. Ela tem trabalhado com animais não castrados e castrados. O estudo busca desvendar quais alterações podem ocorrer nas características de qualidade da carne e na deposição de gordura intramuscular, e quais genes são identificados nesses animais, promovendo melhorias na qualidade da carne.

Irene afirma que o gosto pela pesquisa surgiu ainda na graduação: “Desde a graduação participo muito de pesquisas e projetos, é uma coisa que eu gosto muito e é uma parte muito apaixonante da academia”, reflete.

Dessa paixão pela pesquisa surgiu a oportunidade de ingressar em um intercâmbio nos Estados Unidos. Em dezembro de 2023, Irene iniciou seus estudos na Colorado State University. Esse grande passo foi possível graças ao apoio de todos os orientadores que a guiaram pela sua trajetória acadêmica. Na universidade do Colorado, ela trabalha com um grupo de pesquisa chamado AgNext, cujo foco dos estudos são encontrar soluções sustentáveis para a indústria da pecuária. São conduzidas pesquisas em sistemas de confinamentos para descobrir quais são os impactos provenientes de diferentes raças, dietas e uso de implantes na emissão de gases como o metano.

“Eu tenho certeza de que essa pesquisa vai agregar muito no meu projeto de doutorado do Brasil, pois vamos ter dois cenários e uma comparação muito legal. É interessante perceber as diferenças entre os sistemas de produção dos dois países. Essa etapa do intercâmbio está agregando muito tanto no pessoal quanto no meu profissional. Se eu estou aqui é porque muitas pessoas acreditaram em mim desde a graduação, então tem sido uma oportunidade muito bacana”, finaliza.

 

 

Publicado por Luma Marinho

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